E-bow e semana de respiro.

E-bow - sustain contínuo.

Como chove em São Paulo! Como é bom navegar em nossos carros pelas ruas. Ê laiá...

Enfim, voltando aos nossos posts sobre a gravação, essa semana será mais tranquila, um respiro para escutarmos o que já fizemos e mexer numa coisa ou outra. Enquanto isso, falarei um pouco do E-Bow, aquele equipamento interessante que citei no post anterior.

O e-bow é um sustain contínuo, bacana para solos de guitarra e efeitos em geral. Basta aproximar ele dos captadores da guitar e pronto, o sustain surge automaticamente e dá uma liberdade para quem estiver tocando explorar diversas notas e tirar um som intenso em solos diferentes.

Se você acha que nunca escutou ele por aí, provavelmente não sabe que a música Given to Fly do Pearl Jam tem um solo feito com ele. Escute lá. Vai curtir e entender mais!

Cinza.

Um post sem fotos e de poucas palavras, Ok? 

Hoje caminhamos ainda mais com as guitarras e utilizamos um equipamento legal, o e-bow. Em breve falo mais dele. Editamos alguns takes e gravamos coisas novas na música Cuidado! Gostou do nome dessa? Espere até escutá-la, vai curtir ainda mais. Clima bacana!

Hoje choveu. Estou cinza, como o céu. 

Dentro da Cabine.

Ali dentro faz um calor surreal.

Dois dias em um post só. E pra começar, mais dois nomes de músicas reveladas: Quem eu Sou e Ma-ma-mas. Foram elas as canções que trabalhamos ontem e hoje.

Ontem gravei os vocais de Quem eu Sou, uma música muito especial, bonita e com um clima de saudade. Tem muita emoção nos versos, refrão e o mais interessante, é que o Fonta também conseguiu passar isso nas linhas de guitarras que gravou.

OldKraftMan - guitarra vintage com um som bacana, plugada e desplugada.

Já hoje, focamos nas guitarras solo de Ma-ma-mas. Certamente, uma das minhas preferidas do disco. Tem um clima meio 69, porém bem contemporâneo também. É animada, quente eu diria!

É muito bom estar diariamente no estúdio, dedicando um bom tempo para cada música, suas partes, refrões, solos, dinâmicas. Exige energia, atenção, paixão. Acho que isso está ficando registrado em cada uma delas.

Utilizamos dois "brinquedinhos" novos para gravar as guitarras. Um é o amplificador da Fender, o Vibro-King, vintage total e com um som macio, profundo, puro como um Fender pode ser. E outro é uma guitarra acústica Old KraftMan, antigaça. 

Vibro King e 65 funcionando juntos.

O bacana foi que ligamos os amplificadores 65 e o Fender juntos e deu um som bem interessante. Reunimos o som limpo do fender com o crunch do canal Vox do 65.  Um tesão.

Inspiração.

De 2009 para 1967 em Abbey Road - Beatles decidindo a ordem das músicas.

Uma pitada de Beatles para dar liga!

Nada como os Beatles em estúdio para inspirar e dar mais impulso às minhas gravações!

O Tempo é Meu.

Tic, Tac - O Tempo é meu.

Hoje o dia foi muito produtivo. De tarde gravamos mais umas guitarras do Fonta e de noite mais um vocal. A música que gravamos as guitarras foi O Tempo é Meu. E ficou tão boa, tão emocionante, que já me inspirei em gravar seus vocais no mesmo dia.

O Tempo é Meu é uma canção que gosto bastante. Cheia de sentimento e climax, com um refrão forte. Gostei muito da parte do solo, simples, porém de arrepiar, com uma deixa de piano muito bacana.

API Lunchbox - uma peça interessante para a captação dos vocais.

Estamos utilizando um pré-amp bem interessante no registro dos vocais. É um API "Lunchbox" b-504 com módulos variados. E como já comentado nos primeiros posts, estamos utilizando o microfone AKG Ela M 250. Um dos mais quentes e magníficos microfones de gravação já produzidos no mundo. O mix do API com este mic está realmente incrível. Tiramos um som de voz puro.

Pessoalmente, estou dando meu máximo na hora de gravar. O resultado vocês escutarão depois de tudo pronto. 

Soltando a voz.

Sinal verde aos vocais do disco.

O prazer de cantar é algo inexplicável. Talvez seja por isso que exista aquele famoso ditado "quem canta os males espanta". Cantar pra mim é uma das coisas que mais me fazem bem na vida. Agradeço todos os dias a Deus a oportunidade de poder cantar. E hoje iniciamos as gravações de alguns takes de voz. 

Normalmente, algumas pessoas preferem deixar o registro dos vocais por último. Porém, decidimos que seria interessante já iniciar alguns vocais das músicas que já estão praticamente finalizadas instrumentalmente. Assim podemos ir escutando com calma e caso seja necessário, ainda regravar algo depois.

Dona Olga foi a primeira a ganhar vocais.

Foi exatamente às 19hrs dessa noite que dei sinal verde para os meus vocais no disco! Comecei por uma música que gosto bastante, chamada Dona Olga. (E de quebra, agora vocês começarão a saber o nome das músicas do disco. Essa é uma delas). Dona Olga tem um som bem pra cima, animada, rock and roll no estilo que gosto: pulsante, crua e direta. Soltei a voz com alegria e curti o resultado. Escolhi gravar mais no período da noite, quando minha voz está mais tranquila, equilibrada e descansada. Faz toda a diferença na hora de gravar.

O Fonta acompanhou cada detalhe e registrou takes bacanas! Em breve, aos poucos, irei gravando outras canções e apresentando seus nomes aqui!

Requintando.

Fonta gravando dali e eu acompanhando daqui.

Hoje dei mais um pulo no estúdio e aproveitamos para gravar algumas linhas de violão em uma das músicas. Uma linha mais trabalhada para conversar com as bases que já gravei. Deu um balanço bacana.

O instrumento da vez foi o violão Requinto. É de nylon e tem um som super macio. E como já comentei aqui, o requinto tem a escala diferente, pois já inicia em Lá e não em Mi como nos violões tradicionais. Este que utilizamos é do Fonta, "made in Texas".

Show Must Go On.

Entre uma gravação e outra rola um Osnir!

Ontem e hoje gravamos mais guitarras. Tivemos apenas um contra-tempo com dois amplificadores. O 65 e uma caixa Leslie. Ambos deram uma pane. Faz parte, acontece.

Mas como diz o título do post, "Show must go On", e no nosso caso são as gravações que devem seguir em frente. Para driblar estes contra-tempos utilizamos um amplificador customizado do N. Zaganin, valvulado e que tem um som bem parecido com alguns amplis da Fender. É bacana e tiramos um som bom dele. Gravamos mais duas músicas e deixamos alguns espaços para alguns solos, os quais gravaremos depois com calma e com os amplificadores que queremos e até lá já estarão vivos novamente! 

Ontem utilizamos um wah-wah em um dos refrões de uma canção bastante rocker. Deu um "balanço" bom, curti. E hoje utilizamos novamente a guitarra requinto 12 cordas para algumas frases de uma outra canção. Ficou com um pezinho no psicodelismo à lá Beatles. Ali no fundinho, marcando presença e dando um clima bem diferente!

Pausa para o fim de semana e um x-salada do Osnir! Recomendo!

2010 - LET'S ROCK!

Fonta, eu e Brunão - 2010 começou na pegada do rock.

FELIZ 2010!!!!!! O ano já começou bem! E vale dizer que no momento da virada eu estava tocando "Satisfaction" dos Stones! Bom sinal né?!

Hoje foi a primeira sessão de gravação do ano. Demos continuidade ao trabalho e gravamos mais algumas guitarras do disco. Uma das canções já foi finalizada e iniciamos novos takes de outra música. 

Cenas de estúdio e um pouco das guitarras.

Utilizamos alguns recursos interessantes. Além dos zilhões de pedais que temos no estúdio, guitarras diversas e outros apetrechos, utilizamos afinações bacanas e diferentes. Quem curte experimentar novas sonoridades pode testar aí: D A D F# A D. Vai curtir. Para algumas bases fica perfeito.

O Fonta está transbordando talento e criatividade nas linhas das guitarras solo e deixando sua marca rock n' roll em cada faixa. Estou curtindo MUITO tudo o que ele está gravando! Uma grande sintonia e harmonia está rolando! Amanhã continuaremos.