FELIZ NATAL!

E você, se comportou esse ano?

Pausa merecida para as festividades! É Natal, uma data que me deixa muito feliz e representa um momento de introspecção para mim. Muitas emoções, lembranças de infância e oportunidade de se renovar.

E para entrar no clima, preparei o vídeo acima! A música é produção minha, feita aqui em casa exclusivamente para a noite de hoje! Divirtam-se!

Feliz Natal e muita paz!

Guitarras pra tudo o que é lado!

                         Um arsenal de guitarras para o disco.

A gravação do disco está num momento bacana. Bateria e baixo já gravados, violões e guitarras bases também. Até alguns riffs já gravei também. Mas agora entramos numa fase muito legal, que são as guitarras solos e que irão apimentar as músicas.

Fonta e sua Fender strato de 1961.

Quem assumiu essas guitarras foi o Fontanetti, que além de estar produzindo o disco também é um grande guitarrista. Estou muito feliz que ele tenha assumido as guitarras, pois além de muito bom gosto e criativo ele está por dentro do som, sabe o que dar às músicas e onde queremos chegar com a sonoridade de todo o disco.

Base + solo = let´s rock babe!

Ontem terminei de gravar duas músicas e o Fonta já iniciou alguns takes da guitarra dele. Está ficando fantástico! Rock and roll do jeito que eu gosto. Cru e verdadeiro!

Trujilo e Lennon em uma ótima noite.

Me dá um lá que te dou Mi!

Fim de ano chegando e junto das gravações alguns reencontros continuam rolando. Essa noite estive com meu primo e grande amigo Guga. Fazia tempo que não nos víamos. E olha que tocamos anos juntos. Mas apesar da correria que São Paulo impõe às pessoas, nos encontramos para comer uma pizza e tomar algumas cervejas. O Villar, nosso amigo e super fotógrafo também estava presente e tornou a noite ainda mais bacana.

Após as pizzas fomos fazer um som. Claro. Mas desta vez foi diferente. Trocamos nossos instrumentos reais pela guitarra e bateria do Guitar Hero. Eu nunca tinha jogado, mas confesso que foi muito bacana. Jogamos com as bandas preferidas de cada um, Beatles e Metallica. Eu fã dos Reis do Iê-iê-iê e o Gu fanático pelos homens de preto. Nos divertimos bastante, mas acho que sou melhor tocando de verdade do que com os botões. Foi complicado viu! Mas bom demais matar a saudade do Gu! Aproveitei e mostrei alguns takes do disco em primeira mão pra ele.

De tarde ainda gravei (com guitarras reais, rs) alguns takes de guitar no estúdio. E nada como uma noite recheada de amigos e rock and roll para fechar o dia com chave de ouro.

Ontem e hoje.

Cenas dentro do estúdio.

Hoje tivemos um dia produtivo. Gravei quase todas as guitarras bases das músicas e editamos os pianos. Está ficando tudo muito interessante e aos poucos as músicas estão ganhando forma, mais identidade e um estilo que vai revelando aos poucos como será o disco.

No vídeo acima você pode ver cenas de ontem com o Rique gravando os pianos e algumas de hoje, com o Bruno curtindo a sonzeira toda. E abaixo você confere o amplificador 65. É nele que estou gravando minhas guitarras. Dá pra tirar uma distorção bem crua e macia com ele, encaixou bastante nos arranjos e na sonoridade do disco.

Quer um desses? Eu também.

A vez das guitarras.

                      Agora elas é que mandam!

Chegou um momento que pessoalmente curto muito: a hora de gravar as guitarras. 

Comecei utilizando minha Epiphone 335, a querida e nova "Anabela". Gravei as bases de três canções e utilizamos pedais e timbres variados. O amplificador que estamos utilizando é inglês, um 65 valvulado que simula os sons do Vox e do Marshall. Quente!

      Requinto N. Zaganin - 12 cordas.

Em uma das músicas, utilizei uma guitarra de 12 cordas Requinto, uma guitar muito bacana construída pelo luthie N. Zaganin, um mestre em guitarras. Para quem não conhece, a Requinto tem menos escalas e já começa na nota "Lá". Tem um som diferente, ainda mais pelas suas 12 cordas. Curti!

Amanhã continuaremos!

Um dia para o gênio e um grande reencontro.

Henrique Gomide - um gênio dos pianos.

Hoje quem veio coroar ainda mais as gravações e gravar alguns pianos foi o Rique. Um dos músicos, pianistas e tecladistas mais geniais que já conheci e toquei junto na minha vida. E como pessoa, amigo e primo, simplesmente um cara incrível. Uma pessoa que agradeço demais por tudo o que já dividimos.

Foram anos tocando na mesma banda, músicas compostas, discos gravados, shows memoráveis e muita sintonia musical. Mas já fazia dois anos que não entrávamos em estúdio para gravar algo juntos. Porém, hoje, isso aconteceu novamente. Foi maravilhoso e a sintonia continua viva. Não preciso nem dizer que tudo o que ele gravou no piano ficou simplesmente emocionante! 

Mas algo ainda mais especial estava por vir...

Cesão, Rique e eu - juntos mais uma vez.

Um dos pontos altos do dia foi a visita do Cesão. Um reencontro especial. Eu, Cesão e Rique juntos novamente em um estúdio. Fazia tempo que isso não acontecia. Fiquei extremamente feliz por estarmos ali todos reunidos e por uma causa nobre: a música. Demos boas risadas e curtimos bastante as sessões de gravações de hoje. É muito, muito gratificante tê-los ao meu lado nesses momentos. Obrigado de coração aos dois!

Take 77

Um monte de risquinhos para os olhos, música para os ouvidos.

Mais um dia dentro do estúdio. Hoje eu e o Bruno escolhemos os melhores takes de violão para as músicas. Editamos algumas partes e deixamos tudo pronto para iniciar a gravação de guitarras e teclados nos próximos dias.

Cheguei no estúdio por volta das 11hrs da manhã e o Bruno já tinha aberto as sessões para o nosso trabalho. Demos boas risadas enquanto escutamos o som, lembramos de bandas como Mr. Big e ainda tivemos uma idéia de backing interessante para uma das canções. 

Fiquei feliz com o resultado. Amanhã tem mais!

Making of #2.

Esse violão Martin é da época de 50 e tem um som claro e macio.

Como prometido no post anterior, seguem as fotos das gravações dos violões! Pelas lentes de Egydio Zuanazzi. Para conhecer mais o trabalho dele basta acessar www.estudiosampa.com.br. Valeu!

Para as bases utilizei meu Guild. E para os dedilhados este Martin maravilhoso. Curti bastate o som dele. Em uma das músicas joguei a afinação da viola para ré, o que deu uma sonoridade bacana!

Hora gravar os violões e mandar o sono embora.

Wake up!

O vídeo acima foi gravado minutos antes de chegar no estúdio, e como podem ver eu estava acordando ainda. Mas nada como um dia de gravação para mandar o sono embora. A partir do momento que piso no estúdio a energia fica 100%! Hoje gravamos todas as linhas de violões.  

Eu estava ansioso para gravar. As músicas que têm um perfil um pouco mais acústicas ficaram sensacionais. Juro, incríveis mesmo. Para gravar utilizamos o meu Guild e um Martin que o fonta tem, da época de 50 e com som único para fazer dedilhados. Gostei!

Em breve postarei as fotos dessa sessão!

LOVE, LOVE, LOVE!

Aumente o volume.

Hoje acordei ao som de Beatles. Me renova, dá uma energia surreal e diversas idéias musicais. 

Estou terminando uma das letras do disco. Uma que eu ainda não dei como finalizada. Está ficando bacana. Yeah!

Preparando a viola.

                                     Guild DC - meu xodó.

Chegou a hora de acertar todos os detalhes para as gravações de violões e guitarras. Essa semana gravarei todas as linhas de violões e para isso o instrumento tem que estar tinindo. Cordas novas e regulado.

Utilizo um Guild DC, um dos melhores violões que já toquei na vida. Tenho ele desde 1997 e sempre que gravo utilizo ele. Não tem som melhor. Graves, médios e agudos soam perfeitos. Talvez por seu formato jumbo.

Tenho um carinho grande por esse violão. Já fiz shows bacanas com ele e compus a maioria das músicas nele. Agora será parte de mais lembranças bacanas em minha vida.

Cordas novas para um som perfeito.

Utilizo cordas da Martin nele. Sempre compro o modelo Acoustic SP, que mantém a qualidade e sustain das cordas por mais tempo. Já faz um tempo que uso cordas 0.11 também. Uma época usei 0.12, mas me adaptei melhor à corda mais leve. E será com elas que gravarei.

Editando e mapeando.

Siga a rota!

Ontem estive novamente no estúdio junto com o Fonta. Escutamos as baterias e baixos já editados pelo Bruno e está tudo magnífico. Bacana mesmo!

Para quem não sabe o que é este lance de editar, é simples: quando baixo e batera já estão gravados, é importante que ambos estejam perfeitamente juntos, alinhados, no tempo correto. E para acertar pequenas diferenças ou espaços (e quando digo pequenas é porque são mínimas mesmo) a edição é responsável por isso. Mas de ouvido, desde o início já estava quase tudo perfeito.

Aproveitamos para mapear as músicas e definir o que iremos gravar em cada uma delas. Instrumentos, quais músicos irão gravar e qual é o caminho que cada canção irá ter. Esse papo é importante, pois dita muito da identidade musical que estamos buscando. Um lance legal é que utilizaremos instrumentos vintages, como guitarras, pedais e violões da década de 60.

A partir de agora as coisas vão esquentar ainda mais.

Making of - PARTE 1

Pelas lentes de Egydio Zuanazzi.

Um pouco do ambiente de gravação pelas lentes do fotógrafo e amigo Egydio Zuanazzi. Ele estará presente em outras sessões da gravação e registrando um pouco mais de tudo o que está rolando! Valeu mesmo!

Para conhecer mais o trabalho dele basta acessar: www.estudiosampa.com.br.

Foi hoje?

Sim, foi hoje! 

Fonta, Cesão, Fernando e eu, curtindo o som de hoje. rs

A melhor cozinha do mundo.

Fernando e Cesão - grandes "cozinheiros".

Ah! Nada como chegar em casa satisfeito depois de um dia de trabalho no estúdio. E hoje o dia foi trabalhoso, prazeroso, harmonioso, grandioso, sensacional. Isso porque finzalimos toda a "cozinha" do disco. Bateria e baixo. Tudo gravado nas 11 faixas do álbum, de maneira explêndida, pelo Cesão e o Fernando. Dois músicos geniais e que deixaram registrados seus talentos em arranjos de arrepiar. Impecável. Só tenho uma coisa a dizer a eles: obrigado! De coração!

Colocando a mão na massa.

Momentos únicos dentro do estúdio.

Hoje colocamos a mão na massa pra valer dentro do estúdio do Fonta. Todos os envolvidos até agora na gravação estavam presentes. Eu, Fontanetti, Bruno, Cesão e Fernando.

Eu e Cesão chegamos lá pelas 10h da manhã e quando era quase meio-dia, o Fonta e o Bruno já tinham encontrado um som de bateria sensacional. Foram 2hrs mexendo em timbres, ajustando microfones, apertando peles da bateria e plugando tudo para captar o melhor som de batera. Aliás, e que batera. Uma Gretchen de 1970 com som impecável. 

Tudo Ok.

Logo de cara gravamos 3 músicas e depois batemos um almoço rápido. Quando retornamos ao estúdio o Fernando já estava lá, com seus baixos e equipamento que faria qualquer baixista babar. Iniciamos a gravação do baixo junto das bateras e de leva gravamos 7 músicas do disco. 

O clima no estúdio estava ótimo, e enquanto gravavámos fui acompanhando com o violão para dar aquele clima "mais ao vivo". A energia foi incrível. As linhas de baixo estão realmente incríveis e conversando super bem com a batera, que também está fenomenal. Confesso o quanto está sendo um prazer ter ao lado músicos como o Cesão e o Fernando. Únicos.

Fernando - ele é O cara!

Saímos sorridentes do estúdio lá pelas 20hrs. Todos felizes com o resultado que estamos tirando das gravações. Pessoalmente estou sorrindo de orelha a orelha e muito grato por estes momentos. Gravar este disco está sendo um bem para minha alma e uma honra estar ao lado de todas estas pessoas. Amanhã tem mais!

Fiel escudeiro.

Brunão - enquanto ele estiver por perto, tudo está certo.

Conheçam o Bruno, fiel escudeiro do Fonta no estúdio Space Blues. É ele o responsável para que tudo corra bem durante as gravações e quem deu uma super força desde o início. Tem um ouvido ótimo e sempre boas sugestões musicais. Pela foto já dá pra sacar que ele é gente boníssima. Ou seja, participação mais do que bem-vinda nas gravações e de suma importância! ;)

No baixo, Fernando Nunes!

                                                  Talento puro nos baixos.

Sim, ele mesmo! Fernando Nunes, baixista que já acompanhou Cassia Eller, Titãs, Caetano Veloso, Frejat, Tim Maia e hoje toca ao lado de Zeca Baleiro. Um músico que adimiro muito e com um astral sensacional.

A primeira vez que o vi tocar foi com a banda CoffeeBreakers, aqui em São Paulo. Lembro que fiquei impressionado com sua pegada e criatividade na hora de interpretar canções dos Beatles e Stones num formato mais jazz, blues. Até pensei: "...um dia quero tocar com esse cara...". 

Eu, Fonta, Fernando e Cesão.

Hoje nos conhecemos no estúdio High Five, aqui em moema. Passamos todas as músicas juntos, pra ele sentir cada uma e já ir pensando nas linhas de baixo. O Cesão também estava presente. E quem também apareceu para escutar foi o Fontanetti, que já deu alguns toques e pensou em idéias legais para a produção.

Foram 3 horas de puro rock and roll. E de prima, já deu pra perceber que esse time está imbátivel. Sonzeira de primeira! Estou muito feliz!

Pre-produzindo.

Eu e Cesão fizemos um último ensaio para fechar todas as linhas da bateria. Rolou muito bem e já consigo pensar nas músicas de maneira mais completa. Muito do que eu esperava está rolando, principalmente em relação a vibe delas. Estão bem pulsantes. Com a batera criada já podemos entrar para gravar. Semana que vem retorno ao estúdio do Fonta para gravar as bateras do Cesão.

E amanhã, anunciarei quem será o baixista das gravações. Uma grande surpresa e mais um fera para integrar o time!

1, 2, 3, 4!

Alguns trechos do ensaio.

Hoje o dia estava quente, muito calor e trânsito nas ruas. Mas nada que um ensaio com ar-condicionado e boa música não resolvam. Às 11hrs da manhã eu e o Cesão voltamos ao estúdio para passar mais algumas linhas de bateria e acertar detalhes. Foi ótimo! E desta vez passamos algumas canções que são verdadeiras baladas, gosto delas. Ensaiamos outras que são bem rockers também, pra acordar da leseira matinal.

Especialmente em uma delas quero gravar com piano. Mas como ainda não chegamos nesta parte, tocamos com guitarra mesmo. Tudo está correndo bem e a cada dia fico mais animado. O Cesão tem sido grandioso e, como sempre, tem colocado seu toque de mestre.

Tenho me divertido muito nestes ensaios. Demos boas risadas e estar tocando novamente com Cesão é bom demais. Sou muito grato por isso, de verdade. Alguns trechos do ensaio você pode ver aqui no vídeo.

Ensaiando antes de gravar.

Eu e Cesão após o ensaio.

Mais um dia de ensaio com o Cesão. As linhas de batera estão ficando afiadas e bem bacanas. Hoje foram 3 horas de ensaio e já estamos com 7 músicas preparadas pra gravar. Essa semana devemos passar as restantes e depois entrar em estúdio com o Fonta.

É importante ter as linhas de bateria bem ensaiadas antes de gravá-las. Isso porque a batera é que acaba direcionando muito do que o baixo e outros instrumentos irão fazer. E quanto mais assimilado tudo estiver, mais rápida é a gravação. Gosto de entrar em estúdio seguro do que será executado. E ao lado do Cesão tudo flui bem. Estou curtindo.

Ensaiamos no estúdio onde fiz a maioria dos ensaios da minha vida. É antigo, é simples e quase ninguém mais ensaia lá. Mas gosto do som da sala e do Edu, dono do estúdio e que nos conhece há mais de 10 anos!

A batera nas mãos certas.

Cesar Dellore: um gigante na bateria.

Agora sim! Conheçam o batera que irá gravar as baterias do disco: Cesar Dellore! Mais conhecido como Cesão e com um incrível talento musical, tanto como baterista quanto compositor. Quem conhece, sabe que eu e ele tocamos juntos por anos na SÉ7IMA, de 2004 a 2007. Acho que juntos fizemos cerca de quase 100 shows e lançamos dois discos durante esta época. Temos boas lembranças e existe bastante sintonia musical.

Fazia exatamente 1 ano que não nos víamos. Ele estava na Europa, viajando e tocando. Revê-lo foi incrivelmente especial!

Há 3 meses, quando nos falamos por e-mail sobre a possibilidade dele gravar as baterias do disco, a única questão era se ele estaria no Brasil na época das gravações. Confesso que resolvi aguardar a sua chegada, pois a pegada que ele tem na batera é realmente única. Não é de se surpreender que sua escola musical venha dos anos 60-70. Puro rock and roll.

Ontem a tarde, quando entramos no estúdio juntos novamente, foi fácil nos entendermos em relação às músicas e batera que ele criou para acompanhar o som. Fluiu. E acredito que nos próximos ensaios ficará ainda mais afiado com a proposta do disco e sonoridade.

Terminamos a sessão musical em uma lanchonete bacana, acompanhados de saborosos x-saladas. Papo de horas, pra tentar colocar em dia tudo o que rolou e matar um pouco da saudade. Estou feliz com seu retorno! Mais do que um grande músico, um amigo de verdade.

É isso aí. Cesão é o batera. Em breve revelarei os outros músicos!

Quem é o batera???

Esta semana as coisas começam a ficar mais quentes. Digo isso, porque sempre que duas ou mais pessoas se reunem pra tocar, as músicas esquentam, ganham mais vida. E nesta quinta-feira entro em estúdio para fazer alguns ensaios com o batera que participará das gravações do disco. Quem é? Surpresa total! Só conto aqui e no dia! 

Só digo uma coisa: ele é sensacional!

O Santo Graal dos microfones.

AKG Ela M 250 - entre os melhores microfones do mundo.

Um dos segredos para obter um bom som nas gravações de um disco é utilizar microfones de qualidade em cada captação. No caso das minhas gravações, posso dizer que dei muita sorte. Estamos utilizando o lendário e incrível AKG Ela M 250. Um microfone vintage considerado o "santo graal" por engenheiros de som e produtores de todo o mundo.

O AKG Ela M 250 é feito à mão e traz dentro de si a capsula CK-12, que dá muito mais "calor" e pureza aos vocais captados. Produzido em 1959, este microfone valvulado é utilizado até hoje para gravar grandes astros da música. Uma raridade no Brasil, uma vez que existem poucos por aqui e em estado perfeito, como este que o Fontanetti adquiriu recentemente.

O prazer de cantar é sempre grande, e agora, em uma relíquia destas, ficou ainda mais especial! Ponto para o Fonta, que está sempre buscando o melhor som e performance em todas suas produções.

Qual é a letra?

Escutando verso a verso.

Letras. Nada melhor do que cantá-las, ouvi-las e acertar alguns versos. Algumas músicas eu comecei em inglês, outras em português. E agora estou passando a régua para definir cada uma. Hoje escutei todas as guias e rabisquei algumas coisas.

Muitas músicas eu comecei escrevendo em Extrema -MG no início deste ano. Uma mudança de ares sempre ajuda e inspira. Em Extrema foi bacana, pois estive lado a lado com a natureza, compondo sobre pedras e mata exuberantes, curtindo o ar puro a 1800m de altitude. Já em Sampa escrevi músicas que ficaram a terminar ou que realmente precisavam deste caos urbano para nascer.

Em breve citarei aqui o nome das 12 músicas do disco. Aguardem!

Anabela chegou para as gravações.

Anabela no aeroporto.

Hoje é um daqueles dias que vou lembrar para sempre. O dia em que minha nova guitarra chegou, a qual ganhou o nome de Anabela! Uma maravilhosa Epiphone 335. Semi-acústica, com captadores Alnico Classic. Um antigo sonho que realizo!



Será com esta guitar que gravarei boas faixas do disco. Som belo, cru, firme e soa exatamente como nos discos que mais curto. Gosto bastante dela pois basta uma leve distorção para tirar um som bem Vintage e macio.


     Minha Anabela.

Quem trouxe esta pequena foi o Gui, amigo-irmão que fez este favorzaço de trazê-la de NY. Fui buscá-lo esta manhã no aeroporto e após uma longa espera no saguão de desembarque (perderam as malas dele...), apareceu o Gui e o case na mão. Claro que abri tudo ali mesmo, não aguentei. Na bagagem ainda veio uma surpresinha da Julia (Juju) que está em NY também e fez parte disso tudo. Valeu mesmo!


Eu e o Gui.

Gincobiloba pra memória!

OK. A memória deu uma deslizada. Esqueci de gravar uma guia. A música se chama Dona Olga. É bacana, não podia ficar de fora. E lá fui eu pro estúdio novamente. Agora sim, as 12 guias estão gravadas!

Guias - dia 2

Gravando as outras guias.

Após escutar as guias em casa, tive a impressão de que algumas delas "ficaram para trás". Quero dizer que ficaram um pouco mais lentas do que eu costumo tocar. Então tive que regravar algumas canções e outras a gente simplesmente acelerou num programa destes ultra-modernos de estúdio, até porque são apenas guias. Foi pouca coisa, pêlo em ovo mesmo, mas faz uma baita diferença no final, principalmente pra mim que acostumei com a levada delas há tempos.

Levei algumas letras impressas, para não esquecer na hora de gravar a voz guia. É bom pra ir escutando depois e finalizar um verso ou outro.

Desta vez gravei mais 6 guias e demos por finalizada esta fase. Agora temos as 12 músicas para escutar com calma, pensar e fazer uma lista com as mais legais e anotar certos detalhes de cada uma. Bye, bye guias!

Guias - dia 1

Gravando as primeiras guias.

Após conversar com o Fonta sobre alguns caminhos de sonoridade e referências musicais, mostrei algumas demos feitas em casa. Em seguida resolvemos gravar as guias de cada canção, pois só assim teremos uma idéia geral do estilo e caminhos musicais que o disco vai tomar.

Para quem não sabe, uma guia nada mais é do que a música gravada sobre um click de metrônomo, apenas violão e voz. Serve de base para os outros músicos irem gravando seus instrumentos depois.

Na verdade eu nunca fui muito fã de gravar guias. Aquele click sempre me confunde, pois o bip vai entrando na minha cabeça de uma maneira tortuosa que me tira a atenção. Então, a solução foi programar umas baterias básicas pra eu ir tocando junto. Assim pareceu mais natural.

Gravamos 6 músicas. E durante a gravação já fomos sentindo o lance todo, tendo algumas idéas futuras para arranjos. 

Abrindo a porta do estúdio

Eu e Fontanetti no estúdio Space Blues.

Olá!

É com alegria que inicio este blog. Aqui estará registrado o dia-a-dia da gravação do meu primeiro álbum solo. Uma oportunidade para conhecer melhor como funciona a gravação de um disco e acompanhar de perto cada fase.

Após quase um ano compondo e refletindo sobre este disco, resolvi entrar em estúdio e dar continuidade ao meu trabalho autoral. Entre 17 músicas, escolhi 12 para o álbum. Mas acredito que apenas 10 ou 11 entrarão na lista final. Durante o processo de composição mergulhei fundo nas minhas raízes e curti sem parar bandas como Jet, Oasis, Black Crowes, Pearl Jam, AC-DC, Led, Stones e claro, Beatles. Acredito que a essência de todas elas estejam vivas nas composições.

As gravações serão feitas no estúdio Space Blues aqui em Sampa e a produção será comandada por Alexandre Fontanetti. Ele já produziu discos de Rita Lee, Ana Cañas e Bruna Caram. Além de ser um grande guitarrista que já rodou muitos palcos pelo Brasil. Logo de prima a gente se deu bem e entrou nos papos mais bacanas possíveis sobre rock and roll, timbres de guitars, bateria, mics e legados musicais deixados pelos grandes mestres da música. Quem conhece o Fonta sabe o quanto ele é profissional e se preocupa com pequenos detalhes na hora de produzir e gravar, o que faz toda a diferença. Ou seja, este disco tem tudo pra ficar bacana!

Estou empolgado. Confesso. E muito feliz por este momento.